Por que o preço da gasolina vai subir (de novo)

Se já não estava fácil encher o tanque do carro, o desafio de pagar a conta após abastecer vai se tornar ainda maior no próximo sábado (1º/2). Isso porque no primeiro dia do mês começa a valer o reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A alíquota da gasolina e do etanol aumentará 10 centavos por litro, saindo de R$ 1,37 para R$ 1,47 - um reajuste de 7,14%. Já para o diesel, o aumento será de 6 centavos por litro, o que fará o preço passar de R$ 1,06 para R$ 1,12 - reajuste de 5,31% da alíquota.
O aumento do tributo já estava previsto, foi aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne todos os secretários da Fazenda, no fim de outubro de 2024. E se soma a outros ao longo de 2024, ano em que a gasolina foi o subitem que mais contribuiu para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A alta, por se tratar da variação de um imposto estadual, não alivia a pressão sobre a Petrobras. Investidores cobram que a estatal reajuste o preço dos combustíveis, diante da defasagem em relação ao mercado internacional que acumulou alta, nos últimos meses, do dólar e petróleo, apesar das quedas recentes.
A companhia vem resistindo aos reajustes. O principal motivo seria a preocupação do governo com a inflação, puxada, principalmente, pela alta dos alimentos.
Fonte Metrópoles
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